Após a derrota relâmpago de apenas 42 segundos diante de Siyar Bahadurzada, no UFC on Fuel 2, realizado em abril, Paulo Thiago deu uma entrevista buscando explicações para seu revés. Segundo o meio médio, ele ainda tem consequências do nocaute sofrido diante o afegão.
“Não teve luta. Todo crédito para o Siyar, que conseguiu botar uma mão na hora. Não ficou nenhum hematoma no rosto, mas, em compensação, estou com a nuca dolorida até hoje. Não sei se foi uma coisa na minha nuca, se foi um porradão daqueles encaixado”, revela o lutador.
Paulo Thiago vinha de vitória sobre David Mitchell e buscava encaixar uma sequência de triunfos, fato que só aconteceu em 2009 e 2010. O “caveira” comentou sobre sua estratégia de luta e admitiu que errou.
“Eu fui para dar um swing e entrar com um gancho, queria entrar de queda já para ele não levantar a guarda. Mas, na hora, ele cruzou. Eu errei porque entrei muito de longe, então deu oportunidade para ele contragolpear. Errei, e paguei caro pelo erro. Numa luta, a gente erra e acerta várias vezes e, ao final da luta, a gente faz a conta e quem errou menos leva. Mas nessa não teve conversa. Um erro foi fatal”, disse.
O atleta almejava uma vaga no UFC no Brasil, dia 23 de junho, em Minas Gerais, mas acredita que só deve voltar à jaula no mês seguinte.
“Está muito em cima, mas em julho eu estarei pronto, totalmente treinado de novo. Tive que ficar uns dias parados por causa do nocaute, sem treinar. Agora voltei a treinar, mas acho que lá para julho ou agosto eu estarei estar de volta ao octógono”.
Perder não é bom para ninguém e no UFC isso pode virar um peso extra no atleta, já que o Ultimate tem pouca tolerância com derrotas seguidas. Paulo Thiago sabe bem disso. Ele reconhece a pressão, mas garante que buscará anulá-la com seus treinamentos.
“Derrota não é bom pra ninguém. Sempre que a gente vai lutar vindo de derrota existe a pressão de ter que ganhar. Com certeza vai ter essa pressão, mas vou treinar o máximo para chegar lá e voltar às vitórias”.
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