“Agora virei a página (risos). Foi uma sensação muito boa, voltando a lutar, principalmente por ser uma revanche contra o Matt Howrich. Fiquei encanado com aquela derrota e tinha que lutar com ele de novo. Estava engasgado. Encaixou tudo certinho. Minha volta, um evento de excelentíssimo porte e consegui finalizá-lo”.
Com a vitória, Thales se credenciou para enfrentar Patrick Côté, que bateu Gustavo Ximú no mesmo evento, em combate que valerá o cinturão. Segundo a organização do AFC, o duelo está apalavrado e só não ocorrerá se um dos atletas assinar com o UFC. A expectativa é de que a terceira edição do Amazon seja em São Paulo, no mês de julho.
“Eu gosto do Côté pessoalmente, é um cara muito gente boa, que eu conheço desde a época do UFC. A gente tomava café, almoçava, trocava ideia. Eu me dou bem com todo mundo, não tenho problema com ninguém e a gente tem que encarar isso como um esporte profissional. Se a gente tiver que lutar, a gente luta. Não tem problema nenhum e não vai mudar nada o relacionamento a amizade que temos”.
Perguntado sobre o quão perto de retornar ao Ultimate a conquista do cinturão pode deixá-lo, Thales afirmou que não tem pressa para atuar novamente no maior evento do mundo.
“É engraçado porque todo mundo que conversa comigo, pergunta sobre esse lance de voltar ao UFC. Confesso que logo assim que saí, ficava: ‘eu tenho que voltar’ e fazia daquilo uma meta de vida. Hoje em dia, não fico assim. Claro que eu tenho interesse em voltar ao UFC, é o maior evento do mundo, tem excelentes lutadores, uma visibilidade absurda... Não tenho dúvidas. Mas eu não vou ficar falando disso como minha meta de vida. O que eu quero é que Deus me dê saúde para eu continuar lutando”.
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